Raccoon City Pós-Apocalíptica: Como Resident Evil Requiem se inspira em Fallout para reinventar o horror
Quando a Capcom anunciou que Resident Evil Requiem nos levaria de volta a Raccoon City, muitos fãs ficaram perplexos. Afinal, a cidade foi completamente obliterada por um míssil nuclear tático em 1998, um evento canônico que serviu como ponto de virada para toda a franquia. Agora, com as primeiras imagens e informações oficiais, entendemos a visão audaciosa do estúdio: transformar as ruínas radioativas de Raccoon City em um cenário pós-apocalíptico que mais lembra Fallout do que o horror urbano tradicional da série.
Esta reinvenção não apenas oferece um ambiente visualmente distinto de tudo que já vimos em Resident Evil, mas também abre possibilidades narrativas e de gameplay que podem revitalizar a franquia quase trintenária. Ao adotar elementos de jogos pós-apocalípticos como Fallout e Metro, mantendo a essência do horror biológico, Requiem parece determinado a criar uma experiência verdadeiramente única.
Imagine explorar este mundo pós-apocalíptico com uma imersão sem precedentes. Com o Meta Quest 3 512GB, você não apenas joga — você vive cada momento aterrorizante em realidade mista. A tecnologia 4K por olho e o campo de visão expansivo transformam completamente a experiência, permitindo que você sinta a desolação radioativa de Raccoon City ao seu redor. Os detalhes da vegetação mutante e as criaturas deformadas ganham vida com um realismo perturbador que nenhuma tela tradicional poderia oferecer.
Radiação e Mutação: Uma Nova Camada de Horror

O conceito de radiação raramente foi explorado na série Resident Evil. Enquanto o T-Virus, o G-Virus e suas variantes sempre foram os principais catalisadores de horror, Requiem introduz um novo elemento perturbador: os efeitos de quase três décadas de radiação nuclear sobre os restos biológicos de Raccoon City.
Esta combinação de contaminação viral e radiação cria possibilidades aterrorizantes:
- Mutações secundárias em organismos já infectados pelo T-Virus
- Ecossistemas aberrantes com flora bioluminescente e fauna grotescamente transformada
- Áreas de “hot spots” radioativos que representam perigo imediato para a protagonista
- Ciclos dia/noite que afetam o comportamento das criaturas mutantes
“A radiação como elemento de gameplay adiciona uma camada estratégica que nunca vimos antes em Resident Evil,” explica o designer de jogos Rafael Moreno. “Assim como em Fallout, os jogadores precisarão gerenciar sua exposição à radiação, usando itens como Rad-Away e trajes de proteção, enquanto exploram áreas mais contaminadas que podem conter recursos valiosos.”
Você Sabia? A destruição de Raccoon City por uma ogiva nuclear tática de 5 quilotons foi mencionada pela primeira vez em Resident Evil 3 (1999), mas nunca foi mostrada diretamente em nenhum jogo da série principal. A única representação visual deste evento apareceu brevemente no filme de animação “Resident Evil: Degeneration” (2008).
Arqueologia Urbana: Desenterrando Segredos
Uma das características mais marcantes da série Fallout é a exploração de ruínas que contam histórias do passado. Resident Evil Requiem parece adotar esta abordagem, transformando a investigação de Grace Ashcroft em uma forma de arqueologia urbana, onde cada estrutura remanescente de Raccoon City pode conter pistas sobre “a verdade oculta” por trás do surto.
Locais potenciais para exploração incluem:
- Os restos do Departamento de Polícia de Raccoon City, agora parcialmente subterrâneo
- Laboratórios subterrâneos da Umbrella que permaneceram selados desde o incidente
- O misterioso Hotel Wrenwood, localizado na periferia da zona de destruição
- Bunkers governamentais secretos construídos sob a cidade sem o conhecimento público
A verticalidade da exploração – movendo-se entre estruturas colapsadas, túneis subterrâneos e áreas elevadas – cria um ambiente tridimensional que contrasta com o design mais linear dos jogos anteriores da franquia.
Sobrevivência em Ambiente Hostil

Além dos horrores biológicos tradicionais da série, Grace Ashcroft enfrentará desafios de sobrevivência únicos em um ambiente pós-apocalíptico. Semelhante a jogos como Fallout e Metro Exodus, Requiem parece incorporar elementos de:
- Gerenciamento de recursos como água não contaminada e suprimentos médicos
- Monitoramento constante dos níveis de radiação em diferentes áreas
- Necessidade de manutenção de equipamentos de proteção
- Ciclos de dia e noite que afetam a visibilidade e os padrões de comportamento das criaturas
“O que torna esta abordagem particularmente interessante para Resident Evil é como ela recontextualiza a escassez de recursos,” observa a crítica de games Elena Kowalski. “Em jogos anteriores, balas e itens de cura eram limitados por convenção de gameplay. Em Requiem, essa escassez tem uma justificativa narrativa: estamos explorando uma zona de exclusão abandonada há décadas.”
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Fações e Sobreviventes: Um Mundo Não Tão Abandonado
Outro elemento característico de jogos pós-apocalípticos como Fallout é a presença de fações e comunidades que surgiram após o colapso. Embora Resident Evil Requiem se passe em uma zona oficialmente interditada, há indícios de que Grace não estará completamente sozinha nas ruínas de Raccoon City.
Possíveis encontros humanos podem incluir:
- Cientistas clandestinos estudando os efeitos a longo prazo do T-Virus combinado com radiação
- Sobreviventes originais do incidente que, por razões desconhecidas, nunca deixaram a área
- Agentes de organizações rivais como a BSAA, TerraSave ou Blue Umbrella
- Cultistas que veneram as mutações como uma forma de “evolução”
Estas interações humanas podem proporcionar dilemas morais e escolhas narrativas que raramente vemos na série Resident Evil, aproximando-a da profundidade narrativa de RPGs pós-apocalípticos.
Estética Visual: Entre o Horror e o Pós-Apocalíptico
As primeiras imagens de Resident Evil Requiem revelam uma direção artística que equilibra cuidadosamente a estética de horror biológico característica da franquia com elementos visuais distintamente pós-apocalípticos:
- Vegetação mutante que reclamou estruturas urbanas, criando um ambiente semi-natural distorcido
- Iluminação que contrasta escuridão opressiva com bioluminescência inquietante
- Névoa radioativa que limita a visibilidade e cria tensão constante
- Estruturas icônicas parcialmente preservadas que servem como marcos de navegação e gatilhos emocionais para fãs
“A Capcom parece estar criando um híbrido visual entre The Last of Us, Fallout e a estética tradicional de Resident Evil,” analisa o artista conceitual Marcus Chen. “É uma abordagem que permite que o jogo se sinta simultaneamente familiar e completamente novo.”
Reinventando o Horror Através do Pós-Apocalíptico
Resident Evil Requiem representa talvez a maior reinvenção visual e conceitual da franquia desde a mudança para primeira pessoa em Resident Evil 7. Ao incorporar elementos de jogos pós-apocalípticos como Fallout dentro do framework de horror biológico que define a série, a Capcom não apenas revitaliza uma fórmula de quase 30 anos, mas também expande as possibilidades narrativas do universo de Resident Evil.
A decisão de revisitar Raccoon City em sua forma pós-nuclear não é mero fanservice, mas uma declaração ousada: mesmo os elementos mais estabelecidos e imutáveis da mitologia da franquia podem ser recontextualizados para criar experiências novas e surpreendentes.

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Enquanto aguardamos mais detalhes sobre como esta fusão de gêneros se traduzirá na experiência final, uma coisa é certa: as ruínas radioativas de Raccoon City prometem ser um dos cenários mais memoráveis e inovadores que a franquia já apresentou.
Você está preparado para explorar esta nova versão de Raccoon City? Que elementos de jogos pós-apocalípticos você espera ver adaptados para o universo de Resident Evil?
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Entusiasta e analista de cultura pop. Aqui no ClipSaver, compartilho minha paixão por séries, filmes, quadrinhos e games, explorando como essas histórias moldam nosso imaginário coletivo. Acredito que a cultura pop vai além do entretenimento – ela reflete quem somos e conecta pessoas através de experiências compartilhadas. Junte-se a mim nessa jornada pelos universos que nos fascinam!